o colorido é a cor mais bela…

quando digo que não tenho religião, algumas pessoas se espantam e desejam me converter à sua, algumas pessoas se aborrecem e afastam-se, outras pessoas dizem que ainda encontrarei meu caminho e há ainda aquelas que aplaudem. não me importo com nenhuma reação, se elas respeitam o limite do bom senso. o que eu desejo mesmo

consciência

Consciência … As nuvens eram brancas e desciam do céuao encontro das minhas mãos.Tinham formato de estrelas,muitas estrelas brancas descendo, descendoe aproximando sua volatilidade de mim.Estavam penduradas, descobri depois.Não eram etéricas e sim palpáveis pela minha veste humana.Sublimaram-se em prata.Agarrei duas e as escondi em meu vestido translúcido,então corri e corri para protegê–las.De quem eu

a arte me chamou… eu fui!

Fui reapresentada à arte após a maternidade. Sei que tive (e tenho) uma parceria incrível para vivenciar comigo as dores e as alegrias de cuidar de outro ser humano, meu querido companheiro Diogo, e isto facilitou bastante meu caminho para a redescoberta das minhas potencialidades e necessidades como ser humano integral. Até os 25 anos

Edital Ventre de Mãe

xr:d:DAFdqCFG_Y4:32,j:615166296850585313,t:24041512 Chamamento para Envio de Poemas - Projeto Ventre de Mãe O Projeto Ventre de Mãe, promovido pelo canal Celéstyan Pulsão Poética, tem o prazer de convidar poetas e amantes da poesia a participarem do seu mais recente projeto artístico, que visa transformar poemas em homenagem às mães em vídeos-arte. Envio de Poemas:Envie seu poema

entre o algoz e o sonho

entre o algoz e o sonhonoi soul Por que devo cobrir meu corpocomo você me impõe?Por que devo acreditar em suas regrascomo você estabelece?Por que devo me dobrar às suas leiscomo você me obriga?Por que sua mente imatura crêque você manda em mime eu devo obedecer?…Sou mulher e minha pele quem vestesou eu!Sou mulher e

Alusões

Alusõesnoi soul cerco fechado sobre nossos ossossonhos esmagados nos destroçosdos muros que se erguem entre olhosdaqueles que só veem os cifrõesde cima se comanda os porõese a carnificina sobre a mesaservida de corpos em tristezatantas letras que nunca serão escritastantas vozes que nunca serão ouvidastantas almas artistas entorpecidas…vem, minha criança!deite-se aqui neste colodeixo sua vida

cele(b)rado coração

e se o problema humano residirjustamente naqueletão celebrado instrumento quebate ritmicamentedebaixo da sua preciosapragana!e se sentir demaise querer demaisrealizar os próprios desatinosfor o motivo realda desgraça humana…e se ele não se rendesseaos caprichosdo indecoroso desejo queseu peito retumbanteinflama!seríamos melhoreshumanospensanteslivres do órgão feridoguardado no cofresempre a propagarque tudo se faz porqueapenas ama? noi soulPulsão Poética

reflexões poéticas 1

estampa entre as folhaso horizontee nele enxergo o vislumbre de tudoo que poderíamos sere não somoso que poderíamos tere não temoso que poderíamos sonhare não sonhamosentre a dor e o desesperodos que gritam por clemênciae apenas recebem ausênciado inefável sentirem seus braços vaziosencontram doloroso frioe crenças de um possível– porvir! noi soulPulsão Poética

vida

não queria te usar como apoiovocê é tão maior que issosua forçasua posturasuas palavrastudo grande demais para ser apenas um enfeitede outro alguémeu não queria te usar como muletamas você deixou-se assimapenas servia assimse fosse assime o que seria de mimse eu não te aceitassetão incompletamesmo sendo tão plenatão inseguramesmo sendo tão talentosatão imperfeitamesmo sendo